quinta-feira, 31 de maio de 2007

A INJUSTIÇA


Farah Jorge Farah, cirurgião, matou e esquartejou uma mulher que mantinha relacionamento com ele há quase 20 anos. Cortou com precisão cirúrgica diversas partes do seu corpo; a pele das pontas dos dedos e a planta dos pés foram retiradas com bisturi pra que não houvesse identificação. Retalhou parte do rosto, separou cabeça e membros, lavou todo o corpo; não deixou uma gota de sangue, retirou vísceras, embalou, colocou os sacos dentro do porta-malas do carro e seguiu ao seu apartamento. Depois de preso, confessou o crime.
Como é de praxe, passados 04 anos ele ainda não foi julgado, e no pedido de liberdade, o advogado dele argumentou que não há motivos para ele ser mantido preso preventivamente. "Não há risco de fuga, nem há mais clamor público", disse o advogado. O STJ acatou o pedido e ele saiu tranquilo, caminhando pela calçada, ontem.
O advogado também informou que ele pretende voltar a praticar seu ofício (medicina, fique bem claro) e afirmou ter sido uma "injustiça" o registro dele no Conselho Estadual de Medicina de São Paulo ter sido cassado. O advogado deverá recorrer da decisão do CREMESP.

3 comentários:

Anônimo disse...

E eu me pergunto, o que mais deverá acontecer para que alguém faça alguma coisa neste país! Deplorável é o quadro que encontramos o Brasil...uma vergonha!

Anônimo disse...

Parece os casos de séries de TV... O clamor acabou mas o cirurgião continua o mesmo, quem garante que ele não volte a fazer coisas do tipo?! Ainda dizem que esperança é a última que morre... Tamanha frieza não é normal a qualquer ser humano, se foi capaz disso é capaz de ainda mais. Revoltante.

monidibb disse...

Mulheres, cuidado com...a justiça brasileira!